![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGvwjKj5Uhyphenhyphen9fFRcYsyT4gP-j1ngsrOka8ABVwHjH_BJrNXrPMPr989N-QtWpq1STMgNfjd2tg-7Vncgn-Pez6jL1ciNgYAOYpubSChyFDYeZPQk8hRQ9ELxsEzsEHHsjBvteg_wSaRPA/s200/34DF42BFB8B7582C0FE586944A699.jpg)
Durante a missa, o papa usou o tema da Anunciação, pois Nazaré é considerada a cidade onde Maria foi informada do futuro nascimento de Jesus, para defender a "família tradicional, seguindo o exemplo da Sagrada Família".
A cidade de Nazaré investiu esforços significativos para se preparar para a visita de Bento 16. O anfiteatro no Monte do Precipício foi construído em menos de dois meses.
Árabes israelenses
Na visita à Nazaré, o papa se encontra com um segmento da população desta região que ainda não havia encontrado - os cidadãos árabes israelenses.
Nazaré é uma das maiores cidades árabes de Israel. Os árabes israelenses constituem cerca de 20% da população do país. Aproximadamente 10% deles são cristãos.
Os árabes palestinos têm uma identidade ambígua. A maioria se define como palestino. Muitos dos cidadãos árabes israelenses se dizem "palestinos de 48", ou seja, aqueles que permaneceram em Israel depois da guerra árabe-israelense de 1948, quando grande parte da população palestina foi expulsa ou fugiu, gerando o problema dos refugiados palestinos.
Durante a missa no Monte do Precipício, o bispo Elias Shakur falou dos problemas dos árabes cristãos em Israel e destacou o caso das aldeias cristãs de Birim e Ikrit, que foram destruídas pelas tropas israelenses em 1948.
Os moradores tornaram-se cidadãos israelenses depois da criação do Estado de Israel e exigem a devolução de suas terras.
Ainda nesta quinta-feira, o papa deverá se encontrar em Nazaré com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu.
Esse será o primeiro encontro mais longo dos dois líderes desde a chegada do pontífice à região, quando Netanyahu o recebeu no aeroporto internacional Ben Gurion.
Durante sua visita, o papa manifestou opiniões contrárias às posições do atual governo israelense em relação à solução do conflito com os palestinos.
Bento 16 defendeu a criação de um Estado Palestino independente e soberano, posição que o premiê Netanyahu não aceita.
Durante sua passagem pela cidade palestina de Belém, na terça-feira, o papa também criticou a barreira construída por Israel na Cisjordânia e solidarizou-se com os refugiados palestinos no campo de refugiados de Aida.
(http://noticias.br.msn.com/artigo_bbc.aspx?cp-documentid=19772671)
Nenhum comentário:
Postar um comentário